Amigo internauta,
No último sábado, dia 16 de janeiro, toquei no Museu Parque das Ruínas, no Rio de Janeiro, como parte da série Música no Museu.
O local é um casarão reconstruído no topo do morro de Santa Tereza, próximo ao famoso bondinho. Deste local é possível admirar a beleza natural do Rio, e lamento não ter tido a oportunidade de tirar fotos para relembrar as imagens que vi.
A apresentação começou às 11:30, num dia de muito calor. Ao passar o som na sala, comecei a me sentir mal em função da temperatura e tive de trocar de roupa para aguentar o verão carioca.
O público encheu a sala da apresentação, e diversas pessoas se sentaram no chão. Foi muito bom ver uma platéia variada, e uma honra ter a presença de Airton Soares, presidente da Associação de Violão do Rio (AV-Rio), e outros membros da entidade, além de colegas músicos e amigos, como um ex-aluno que hoje vive na Cidade Maravilhosa.
Estava um pouco nervoso com o programa. Somente a primeira obra do programa era uma peça querida do público, os 5 Prelúdios de Heitor Villa-Lobos. Incluí duas obras de Villa-Lobos recém descobertas, a Valse-Choro e a Valsa de Concerto no 2, que poucos violonistas tocam e uma parte muito pequena da platéia as conhece. Em seguida, estreei duas composições feitas para homenagear os 50 anos de Brasília: A Reconstrução de Brasília, do pernambucano Carlos Alberto da Silva, e os movimentos 1960 a 1969 de Brasília 50 (nome provisório), de Jorge Antunes, carioca radicado na capital federal há 30 anos. Pra encerrar, uma música de vanguarda em duo com o Clayton Vetromilla, professor de violão da Uni-Rio. É muita música contemporânea para um sábado de manhã, para uma platéia totalmente diferente dos festivais de música de vanguarda.
Mas o resultado foi muito positivo. O público compreendeu muito bem as obras, e conseguiu se identificar com elas. A obra do Carlos Alberto da Silva foi provavelmente a mais aplaudida do programa, e a beleza das duas estréias foi bem comentada. Algumas pessoas da platéia se emocionaram em alguns movimentos da obra de Jorge Antunes, e quiseram aplaudir antes do fim da música.
Como nas vezes anteriores, acho que a energia positiva do Rio vai me dar muita sorte nesse projeto das obras inéditas feitas em homenagem aos 50 anos de Brasília, e foi um prazer compartilhar esse repertório com o público carioca.
Olá Álvaro, tenho uma alegria imensa em poder acompanhar sua trajetória pelo mundo da música.
ResponderExcluirFico feliz em saber que a semente plantada, cresceu e tem dado frutos.
Desejo a vc muito sucesso na sua carreira de músico e professor.
Quando vier a Brasília nos visite na Espaço Sonoro.
Um grande abraço
Marta Borges
Olá Marta,
ResponderExcluirMuito obrigado pela mensagem e pelo carinho. A semente que a Espaço Sonoro plantou foi fundamental para meu progresso!
Amigo internauta, Marta Borges foi uma das minhas primeiras professoras de música e diretora da escola Espaço Sonoro, aonde comecei a estudar o violão. É uma das pessoas que me ajudaram a dar os primeiros passos nesse maravilhoso mundo da música, e sou grato por todo o carinho que ela teve naquele período.