quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Impostômetro

Amigo internauta,

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) tem desenvolvido um conjunto de ações visando esclarecer a população brasileira de que todo cidadão, até mesmo aquele que atua na economia informal, paga impostos e é, portanto, um contribuinte e que ser informado, de maneira transparente, sobre o quanto paga de impostos é um direito previsto na Constituição.

São os impostos pagos pelo cidadão que mantêm os gastos do Estado e que custeiam os serviços públicos. O dinheiro arrecadado deveria gerar serviços públicos de qualidade em áreas como saúde, educação, transportes, segurança.

Pago, logo exijo!

Para conhecer o peso dos impostos sobre seu orçamento foi criada a Calculadora do Imposto ( www.calculadoradoimposto.org.br ) e o Impostômetro ( http://www.impostometro.com.br ).

Visite esses sites e confira o que você pagou de impostos em 2009, amigo internauta.

E não se esqueça: 2010 tem eleição...

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

2009: um ano pra comemorar

Amigo internauta,

Sim, 2009 deixou a desejar. Mas ainda assim foi um ano muito positivo pra mim, e gostaria de compartilhar com você algumas das alegrias que vivi.














Foi um ano que começou comigo morando em Nurembergue, na Alemanha. O inverno no início de 2009 foi bem rigoroso, e atingiu -20 graus nessa cidade. Essa foto foi tirada do apartamento em que morava.


Mas Nurembergue não é só inverno. Na primavera pude ver um céu que surpreende até um brasiliense pela beleza.


2009 me proporcionou muitas alegrias no campo pessoal. Fiz muitos bons amigos, e diversos deles contribuíram para que nesse ano eu tivesse alguns dos meses mais felizes da minha vida. Foram eles os principais responsáveis por fazer desse ano tão especial.

Seja em Salvador, com João Bosco, a esposa e Pedro;

na Alemanha, com colegas músicos de diversos instrumentos (há na foto flautistas, pianistas, violonistas, alaudistas, além de violonistas);

com os colegas de curso da Alemanha, a maioria violonistas;

com os alunos da turma do outro professor de violão na mesma faculdade, Thomas Königs;

com professores e alunos de outros instrumentos;


ou mesmo com colegas do Brasil que também passaram por Nurembergue, foi um ano em que os amigos fizeram-no tão especial e feliz pra mim.

Estava estudando com Franz Halasz, que me proporcionou muitos conhecimentos e uma base mais sólida para tocar bem o violão. A Débora Halasz, pianista e esposa do Franz, também me deu aulas e os dois me marcaram muito positivamente. A única queixa que posso fazer é que seria muito bom poder ficar mais tempo aprendendo com os grandes músicos que eles são.

Esse ano o Franz veio tocar no Brasil após terminar o curso com ele, e foi muito bacana poder recebê-lo aqui. Nessa ocasião, acabei comprando dele um violão que representa muito bem o violão que sempre busquei. Você sabe, amigo internauta, a gente sempre arruma uma coisinha pra achar que deveria ser melhor, mas a verdade é que estou muito contente.


Uma das coisas mais bacanas de estudar com o Franz foi que, além de boas aulas, ele traz grandes violonistas para ministrar masterclasses e enriquecer ainda mais nossos conhecimentos. A masterclass de Pavel Steidt, um especialista em repertório do século XIX, foi muito boa e mudou bastante minha forma de ver o repertório clássico-romântico e me apaixonar ainda mais por Mauro Giuliani.

O próprio país também proporciona muitas chances de aprendizado. E inevitável compreender melhor o violão após, por exemplo, visitar o Germanisches Museum,

ou visitar igrejas e castelos.

Claro que tive um pouco de saudade do Brasil. Mas os amigos diminuem qualquer melancolia.

Além disso, minha namorada foi à Alemanha me visitar, o que ajudou bastante a diminuir a saudade.

De volta ao Brasil, nada de sossego. Cheguei a poucos dias do II Festival da Associação Brasiliense de Violão, entidade que participo da diretoria desde a fundação. Foi muito bom chegar da Alemanha e visitar minha cidade natal e contribuir para o sucesso desse evento.

Foi ótimo dar um apoio para o Antoon Vandeboorght, que tocou no festival, bem como para os demais violonistas que recebi esse ano, como o Gabriel Bianco. Também fiquei contente com o andamento do II Concurso Eustáquio Grilo. Na foto abaixo, Márlou Peruzzolo, segundo colocado no concurso, com o Antoon ao centro.


Profissionalmente, podia ser melhor, mas não tenho do que reclamar. Em abril participei da gravação de um CD de música brasileira num grupo grande (quatro flautas, contrabaixo, percussão e violão), que foi lançado na Alemanha e Suíça, chamado "Tropical Breeze";

Pude tocar em algumas cidades que já queria visitar há muito tempo, como Natal, que contou com uma boa divulgação, inclusive com entrevista para a TV;

Pude compartilhar meus conhecimentos com músicos que cursam o ensino superior em música, como na UFRN, com a ajuda do professor João Raone;

tive a oportunidade de tocar em países que poucos violonistas brasileiros visitam, como Moçambique e Jamaica, com uma recepção muito positiva;

e consegui preparar alguns alunos pra fazer um belo recital de fim-de-ano, com um resultado musical muito bom.





Alguns projetos também ficaram na incubadora, e eclodirão ao longo de 2010. Um projeto de gravação, estréia de novas obras, formação de duos, enfim, espero ter podido plantar algumas ideias para um 2010 ainda melhor.

Muito obrigado a todos que dividiram tantas coisas boas nesse ano, e desejo a todos um 2010 com muito mais alegrias!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Caso do Relógio

Amigo internauta,

Segue mais um texto de meu pai. No cordel abaixo, ele narra alguns apuros de uma pessoa que comprou um relógio de um desconhecido.

O Caso do Relógio
Antônio Alves dos Santos

Vou escrever sobre um fato
Que aconteceu no Gama
No qual um colega nosso
Foi vítima de um pilantra

Valdetário muito humilde
Conta que com este
Pilantra encontrou
Sem saber que estava

Sendo enganado. Um
Relógio lhe comprou
Não sabia que o mesmo
De alguém ele roubou.

Fazendo a pior bobagem
Pensando em levar vantagem
Pra casa o relógio levou
Passados não muitos dias
O pilantra foi em cana

Os tiras investigando
Ele disse, o relógio
Vendi a um bacana
Que mora no Novo Gama

Era uma sexta-feira
Ele levantava pensando
Na semana que encerrava
Quando os tiras na porta
De sua casa chegavam.

Em pouco tempo na
Décima quarta DP
Ele se justificava
Na sala do delegado.

Ele se indentificava
Dizendo "Seu doutor,
Não sou receptador,
Nesta fui enganado

Veja, meus documentos
Provam que sou
Funcionário do Senado
E gostaria de ser logo
Pelo senhor liberado."

O delegado disse "você
Daqui só sairá, quando
A sua estória contar.
Valdetário dizia, "doutor

Dê-me licença pra meu
Chefe vou telefonar
Pedindo um advogado
Pra vir aqui me soltar."

Às quatro horas da tarde
Ele foi liberado
E como já era tarde
Não veio mais no Senado.

Segunda feira no Senado
Ainda muito assustado
Ele dizia que temia o pior
Com medo de passar
A noite no xilindró.

Ao sair da sala do delegado
Ele dizia "juro por Deus seu doutor
Que esse caso não se repete
Obrigado por me dispensar
De falar com o gogó das sete"

Brasília, 06/04/1981
Antônio Alves dos Santos (Antônio Biluca)

sábado, 26 de dezembro de 2009

Festival Curitiba no Choro

Amigo internauta,

Estão abertas as inscrições para o II Festival Curitiba no Choro. O evento musical premiará as melhores músicas com R$ 4.000 para o primeiro colocado, R$ 2.000 para o segundo e R$ 1.000 para o terceiro.

Mais informações em http://www.festivalcuritibanochoro.com.br/

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Um presentinho de Natal

Amigo internauta,

Nessa véspera de Natal, um presentinho para você. O violonista francês Gabriel Bianco, ganhador do mais importante concurso de violão do mundo, participou de um bate-papo organizado pela Associação Brasiliense de Violão (BRAVIO) em que comentou de como ele se preparou para vencer concursos importantes, entre outros temas.

Para baixar a conversa, que contou com minha ajuda na tradução, basta clicar nesse link e seguir as instruções.

Feliz Natal e um ótimo 2010!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Isso é Mozart!

Amigo internauta,

O regente Branco Bernardes disponibilizou no youtube uma gravação em que ele rege a Orquestra de Câmara Paulista tocando o primeiro movimento da Sinfonia KV 183, de Wolfgang Amadeus Mozart.



Fiquei extasiado com a performance, e lamento não ter estado presente no concerto em que essa gravação foi feita. Ouça como a interpretação tem energia, ritmo, precisão e um bom uso das articulações. Uma interpretação com vida, que realmente mostra o que Mozart tem de melhor.

Parabéns a todos os músicos e muito obrigado pela generosidade de compartilhar essa bela interpretação com todos nós.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Darth Vader rege Orquestra Sinfônica Brasileira

Amigo internauta,

Num concerto de encerramento da temporada em homenagem ao compositor John Williams, autor de diversas trilhas sonoras conhecidas, a OSB divertiu a platéia ao ter como regente um personagem muito conhecido...



Site da OSB

domingo, 20 de dezembro de 2009

Francisco Braga e seu projeto de Bandas Civis

Amigo internauta,

O amigo Francisco Braga redigiu em 2007 um projeto de apoio a Bandas Civis de Música por ocasião das festividades de São João del Rei, capital brasileira da cultura em 2007.

O projeto não foi aprovado, e ele o disponibilizou no Blog do Braga para que eventuais interessados em torná-lo em realidade possam concretizá-lo.

Parte I

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Paródia sobre o casamento

"Casamento é como a oração da Salve Rainha.
No início é só vida, doçura e esperança nossa.
Passados alguns anos é mãe de misericórdia,
os degredados gemendo e chorando neste vale de lágrimas
e chame logo a advogada nossa"

Antônio Alves dos Santos (Antônio Biluca) *19-07-1951 +10-10-2004

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Teste de encordoamentos: D'Addario Titanium

Amigo internauta,

Recentemente pude testar um encordoamento para violão novo no mercado: o D'Addario Titanium, na tensão normal. Esse tipo de encordoamento é vendido nas tensões normal, alta e extra-alta.

Não consegui encontrar na internet uma explicação convincente do porquê utilizar o termo "titânio" como nome fantasia. Todos os fabricantes descrevem seus encordoamentos com esse nome apenas como uma liga de nylon mais densa que a dos demais encordoamentos.

Esse encordoamento que testei tem mais projeção e intensidade que a série Pro Arte, também da D'Addario, além de maior sustentação nas notas e ser mais sensíveis ao vibrato. Porém, a nota tem um ataque inicial muito intenso, que pode soar agressivo. Grosso modo, ela lembra a sonoridade das Augustine Regals. Caso a Agustine fizesse um encordoamento de tensão ainda maior que a Regals, o resultado soaria parecido com a D'Addario Titanium tensão normal.

Ela tem uma vantagem importante se comparada com outro encordoamentos "titanium": ela é pouco suscetível a arranhões de unhas mal-polidas, o que acaba conferindo às primas uma durabilidade muito boa.

Entre os encordoamentos Titanium que testei, ainda prefiro a Galli, pois o ataque muito pronunciado da D'Addario me incomodou um pouco. Porém, creio que violonistas que buscam um som com mais "pegada" e cordas com muita durabilidade vão gostar da D'Addario Titanium.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Lançamento de livro: Sons Novos para Percussão, de Jorge Antunes

Amigo internauta,

Cito na íntegra e-mail que recebi do compositor Jorge Antunes:

"A Editora Sistrum, de Brasília, acaba de publicar o quarto tomo da série “Sons Novos” de Jorge Antunes: SONS NOVOS PARA A PERCUSSÃO. Tal como os outros três livros da coletânea, essa nova publicação tem o patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal. Os três livros anteriores se aprofundaram no estudo dos sons novos para o piano, a harpa, o violão, as cordas, os sopros e a voz humana. Agora, em 144 páginas ricamente ilustradas, o maestro Antunes esmiuça as pesquisas mais recentes que dão lugar à criação de uma nova paleta sonora para os instrumentos de percussão e os chamados acessórios.

O prefácio foi escrito pelo maestro Henrique Morelembaum que identifica, em Jorge Antunes, “seus múltiplos talentos e inquietudes musicais, confirmando a linha coerente de sua incessante busca pelo novo e pela ampliação dos limites em tudo o que concerne à criação musical.”

Ao final do livro dois Apêndices apresentam listas com a denominação dos instrumentos, acessórios e fontes sonoras em seis idiomas: português, espanhol, francês, italiano, inglês e alemão. A lista é enriquecida com o acréscimo de símbolos para os instrumentos e fontes sonoras, sistematizados numa proposta de identificação universal.

Nos diferentes capítulos do livro o leitor encontrará referências minuciosas sobre as diversas técnicas de execução, algumas tradicionais, outras bastante novas, dos instrumentos de percussão e de várias outras fontes sonoras que enriquecem a paleta de sons da orquestra e da nova música.

Assim, o conteúdo do trabalho é útil não só para percussionistas, mas também para compositores, regentes, público leigo e músicos em geral, que se interessam em conhecer o maravilhoso universo sonoro que enriquece o colorido orquestral e a paleta de timbres das novas instrumentações da música de câmara, tanto no domínio da música erudita, quanto no da música popular.

Preço: R$ 30,00
Pedidos para: sistrum@sistrum.com.br"

sábado, 12 de dezembro de 2009

Paixão por Villa-Lobos

Amigo internauta,

A primeira contribuição para a série "paixão por Villa-Lobos" veio de Sorocaba - SP. Bruno Campos nos enviou uma foto com a cédula de 500 cruzados (lembra?), estampada com duas ilustrações de Heitor Villa-Lobos.

Se você tem alguma foto de praça, rua, comércio, teatro, etc., com o nome ou uma imagem de Villa-Lobos, mande-a para alvaroguitar@gmail.com e ela será incluída nessa seção.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Máximas de meu pai

Amigo internauta,

Meu pai, Antônio Alves dos Santos, nasceu em Ibipira, um município no sul do Maranhão. Mudou-se para Brasília nos anos 1970, aonde começou a trabalhar como instrutor de auto-escola e depois virou motorista. Um àvido leitor, ao longo de seus 53 anos de vida ele escreveu alguns textos que compartilharei com vocês nesse blog.

Abaixo seguem algumas máximas que ele repetia à exaustão. Duas ou três eram faladas com tanta frequência que seus colegas de trabalho já a tomavam como um bordão. São conselhos que revelam um pouco do seu ponto de vista sobre o mundo.

"Cabeça vazia é morada do cão.

Só se tira o chinelo quando se chega na beira do rio.

Boa romaria faz quem em casa fica em paz.

O melhor amigo do homem é o cachorro, porque não conhece dinheiro.

A isca é menor do que o que pretendemos pegar.

Na vida só não tem jeito pra morte e olho furado.

O que frusta o ser humano não é o impossível, é o possível não alcançado.

É difícil quando se tenta mudar algo e não conseguimos. E o mais frustrante é quando não aceitamos as diferenças.

A sorte do egoísta é viver sem preocupações. Seu destino é morrer sem afeto.

A sabedoria consiste em o ser humano ter noção dos seus limites, em especial a sua ignorância.

A arte de viver se compõe em 90% na capacidade de se conviver com pessoas que não se pode suportar.

Enquanto égua parir cavalo, São Jorge não anda a pé"

Antônio Alves dos Santos (Antônio Biluca) - *19-07-1951 +10-10-2004

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Novo CD de Jorge Antunes, compositor, com obras para orquestra

Amigo internauta,

Para quem ainda não conhece, Jorge Antunes é um dos principais compositores brasileiros vivos. Premiado no Brasil e no exterior, suas obras estão presentes nos mais diversos palcos do mundo.

POETICUS, somente com obras para orquestra de Jorge Antunes, está sendo lançado pela Academia Brasileira de Música, em seu selo ABM Digital. O CD traz quatro composições dos anos 1970, da fase radicalmente experimental de Antunes, em gravações primorosas. As quatro peças são apresentadas por quatro grandes orquestras: Orchestre Philharmonique de l'ORTF da França, Lódz Philharmonic Orchestra da Polônia, Orchestre de Radio France Lille e Orquestra Sinfonia Cultura. Essa última foi extinta em 2005.

As quatro faixas do disco trazem as seguintes obras: TARTINIA MCMLXX, para violino e orquestra; POETICA, para orquestra sinfônica; IDIOSYNCHRONIE, para orquestra e instrumentos amplificados com altofalante móvel e POETICA II, para orquestra de cordas.

Jorge Antunes, que também é pintor, estampa na capa do CD uma tela recente do próprio compositor: PAPELEJO 2.

Preço do CD: R$ 25,00
Pedidos para: sistrum@sistrum.com.br

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

OMB de São Paulo não pode fiscalizar músicos

Amigo internauta,

Segundo matéria do Território da Música (link aqui), a Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) não pode fiscalizar ou punir músicos, casas de show ou bares no estado de São Paulo.

Na minha opinião, vale como um golpe contra a péssima (e eterna) gestão da OMB, mas não vale a pena soltar foguetes. É positivo para os músicos haver uma associação de classe que possa nos representar e ajudar. Como ela só vem nos punindo, é natural que todos que viveram sobre a égide de uma gestão péssima, com o mesmo presidente há décadas, queiram ver a destruição imediata da ordem.

Mas ao acabar com a OMB, quem poderá nos defender?

Mas não sou contra. Hoje o inimigo no 1 dos músicos é a OMB.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Integral dos programas Violão, com Fábio Zanon

Amigo internauta,

Os últimos programas da série Violão, com Fábio Zanon, foram disponibilizados para download gratuito em www.vcfz.blogspot.com

No programa, Zanon fez um apanhado da produção para violão no Brasil, mostrando gravações inéditas e entrevistando intérpretes, compositores e figuras históricas. São mais de 160 horas de música que traçam um bom retrato da música brasileira para violão.

Baixem, escutem e aproveitem!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Vídeos do mensalão no GDF

Amigo internauta,

Pra quem não viu, seguem vídeos do escândalo de corrupção no Governo do Distrito Federal. Estão pessoalmente envolvidos os principais chefes do unidade da federação: o governador Arruda, o vice-governador Paulo Octávio, o presidente da Câmara e uma série de deputados distritais.












Esse é o que mais me chocou. Deputados da bancada evangélica rezam em agradecimento ao recebimento de propina.





Segue o texto (não integral) da oração à corrupção:

"Pai, quero te agradecer por estarmos aqui, sabemos que nós somos falhos, somos imperfeitos, mas é o teu sangue que nos purifica de todo o pecado. Pai, nós somos gratos pela vida do Durval ter sido instrumento de bênção para nossas vidas, para essa cidade. Tantas são as investidas, Senhor, de homens malignos contra a vida dele, contra nossas vidas. Nós precisamos da Tua cobertura e dessa Tua graça, da Tua sabedoria, de pessoas que tenham, Senhor, armas para nos ajudar essa guerra. Acima de tudo, Senhor, todas as armas que podem ser falhas, todos os planejamentos podem falhar, todas as nossas atividades, mas o Senhor nunca falha"

Ano que vem tem eleição. Vamos lembrar dessas imagens.

sábado, 28 de novembro de 2009

Amigo internauta,

Segue a íntegra do vídeo Melodia, gravado há cerca de dois anos atrás.

Pensei em utilizá-lo como material para difusão da música pois, além de apresentar o dito "violão clássico" (não gosto dessa expressão, mas já se consagrou, fazer o quê?), comento das músicas e dos compositores, numa espécie de "concerto didático"

Infelizmente o projeto não deu certo, e espero que com a presença desse vídeo na internet pessoas que possam se interessar em conhecer mais sobre música tenham algum material em que, além de boas interpretações, contenha boas informações sobre música.



Melodia from Alvaro Henrique on Vimeo.


Caso você tenha gostado, por favor divulgue a seus amigos e familiares que possam se interessar sobre o assunto, amigo internauta.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Não basta votar, é preciso participar

Amigo internauta,

A política não está do jeito que gostamos em boa parte porque restringimos nossa participação política a votar, e não nos comunicamos com os mandatários do poder.

A lei recente em que os shoppings do Estado de São Paulo têm de oferecer estacionamento gratuito a consumidores que efetuaram compras superiores a 10 vezes a taxa de estacionamento é uma boa oportunidade para manifestar aos deputados estaduais o que você acha dessa lei.

É válido lembrar que a lei foi aprovada pela Assembléia Legislativa, vetada pelo governador, e a assembléia derrubou o veto.

Envie um e-mail para os deputados com a sua opinião

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Breve Biografia

Amigo internauta,

Upei na internet um trecho de um vídeo que fiz há cerca de um ano e meio. Nesse trecho, falo um pouco da minha trajetória profissional. Segue o vídeo abaixo.

Em breve colocarei na internet as músicas que gravei nesse vídeo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Campanha Ficha Limpa - mobilize

Amigo internauta,

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) está há cerca de dois anos à frente da aprovação de um projeto de lei de iniciativa popular que impediria de se candidatar a qualquer cargo político pessoas condenadas ou em julgamento por vários crimes.

Após um ano e meio arrecando cerca de um milhão e meio de assinaturas, o projeto de lei está na Câmara dos Deputados há alguns meses esperando a nomeação de um relator para iniciar seu caminho rumo à transformação do projeto em lei.

O site do MCCE está orientando os internautas a como se manifestar pedindo a tramitação e aprovação do projeto. Visite o http://www.mcce.org.br/node/96 para se informar o que fazer.

É rápido, e sua contribuição pode ajudar a tirar da política os maus-intencionados.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Morre Nato Lima, dos Indios Tabajaras

Amigo internauta,

Ontem faleceu de câncer o violonista brasileiro Nato Lima. Em duo com seu irmão, e em seguida com sua esposa, ele formou os Indios Tabajaras.

Índio de nascimento, conheceu o violão já adulto, adotou como sobrenome de um militar que entrou em contato com sua tribo, aprendeu música de forma autodidata e, tocando música erudita e latino-americana, ganhou os palcos dos EUA, país em que ele trabalhou na maior parte da sua carreira.

Recentemente, alguns músicos brasileiros, em especial Sérgio Assad, encabeçaram uma campanhar para arrecadar fundos para Nato Lima pagar os custos de seu tratamento, saldar dívidas e deixar algum dinheiro para sua esposa e companheiro de duo nos Indios Tabajaras, que está se recuperando também de câncer.

Para fazer doações, enviar para:

Mrs. Michiko Lima
345 West 58th Street, Apt. 14A
New York, NY 10019

Ou na conta de Michiko Lima:
Citibank N.A., Columbus Circle Branch
Acct 65997534, Routing number: 021000089

ou via PAYPAL na conta de michikolima@gmail.com

Mais informações sobre a Fundação Nato Lima em http://www.myspace.com/natolimafoundation (texto em inglês)

domingo, 15 de novembro de 2009

Rádio Cultura usa imagem de divulgação de recital que fiz em setembro

Amigo internauta,

Veja isso: http://u.nu/2d3v3 (setembro) e isso: http://u.nu/4d3v3 (novembro).

Como dizem, o melhor elogio é a cópia... Parabéns, equipe do Ciclo de Concertos Pyndorama!

sábado, 14 de novembro de 2009

Artigo na Violão Pro 26

Amigo internauta,

A revista Violão Pro 26, de novembro, publicou um artigo escrito por mim que trata sobre acessórios para postura ao tocar violão. Comento brevemente das opções que encontramos no mercado (banquinhos, apoios, almofadas, correias), e cito pontos positivos e negativos.

A revista pode ser encontrada nas bancas.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Impressões de Jamaica e Moçambique

Amigo internauta,

Foi um prazer ter a oportunidade de mostrar a música de Villa-Lobos na Jamaica e em Moçambique. Como disse o Toninho Carrasqueira em Maputo, "a vida de música tem essas alegrias de conhecer os parentes distantes". Gostaria de compartilhar com vocês um pouco da impressão que tive dos dois países.

A Jamaica que vi é bem diferente do que a gente imagina no Brasil. Praia, não vi nenhuma. A ilha tem uma floresta exuberante que de imediato desemboca num mar maravilhoso, mas com uma faixa de terra tão estreita que mal dá pra deixar os chinelos na areia. Aliás, me foi comentado que os empreendimentos turísticos importam areia a preços tão caros que há quadrilhas especializadas em roubo de areia.

A capital, Kingston, é uma das regiões metropolitanas mais violentas do mundo. Ano passado, foi a que teve o maior número de assassinatos per capita. Parte dessa violência se dá por preconceito. No país o homossexualismo é proibido por lei e gays e lésbicas são vítimas de violência.

A foto ao lado é do Emancipation Park, em Kingston.

Além disso, o uso de drogas é ilegal e reprimido. Quem quiser viajar pra fumar maconha é melhor embarcar num voo pra Amsterdã, pois portar um baseado na Jamaica pode te dar muitos problemas (além dos que a droga já vai te causar).

O povo jamaicano é muito alegre, musical e emotivo. Há um certo cuidado com o contato inicial com estrangeiros, mas se a relação já começa com educação eles são muito amistosos. Diria que é bem semelhante a visitar uma cidade nordestina de médio porte, como Natal.

Culturalmente, eles são muito próximos aos estadosunidenses, mas é difícil dizer quem influenciou quem. A cultura afro dos EUA deve muito à Jamaica, então é natural que na Jamaica exista muitas semelhanças com o dia-a-dia de um afrodescendente estadosunidense.

Apesar de ser uma ilha, a comida local é baseado no frango, em frituras, no arroz-com-feijão similar ao feito em Cuba, bananas e muita pimenta. Frutos do mar são muito caros, e nos restaurantes que frequentei eram oferecidos peixes que encontramos aqui, como salmão, além do camarão.

Mas a grande surpresa é que eles fazem um sorvete maravilhoso. Na Devon House (foto ao lado), uma típica mansão do tempo em que o país era uma colônia britânica, é possível apreciar um sorvete que rivaliza em qualidade com o italiano e o suíço. Fantástico.

Moçambique é um país fascinante, e lamento não ter tido a oportunidade de tirar muitas fotos. Há muitos camelôs nas ruas, e a abordagem deles é muito ostensiva. Um turista pode ser muito facilmente abordado por três, quatro camelôs ao mesmo tempo, com tamanha insistência, que pode estragar qualquer passeio.

Lá se fala o português, com um sotaque próximo ao de Portugal, pronunciando l, m e n sempre como tal (ou seja, Brasil é Brasil ao invés de Brasiu) e uma velocidade igual ao nosso sotaque. O moçambicana é amigável, mas tem aquela timidez inicial que vemos nas cidades do interior. Vencida essa timidez inicial, ele é muito amigável, solícito, honesto e respeitador. Lembra o povo de cidades pequenas de Minas Gerais, São Paulo ou Goiás.

O país veio de uma guerra civil, e está se reconstruindo. Boa parte da cidade de Maputo lembra as favelas brasileiras. Porém, ao contrário dos morros, nesses bairros de baixa renda se vê um quê de urbanismo presente, com ruas demarcadas, vias paralelas e em dimensões adequadas para o trânsito de automóveis, em terreno plano, etc. Falta a infra-estrutura, mas tem-se a impressão que as pessoas estão instaladas em locais que elas podem ficar pro resto da vida, enquanto em diversos morros há o risco constante de desmoronamentos e o trânsito de veículos é impossível.

O talento dos moçambicanos para as artes plásticas é algo impressionante. Em Maputo pude ver murais nas fachadas externas de edifícios públicos, além que alguns afrescos, e a intensidade das pinturas é impressionante. Inclusive no artesanato local, como esculturas de animais e bustos de pessoas, e pinturas em batik, é possível verificar a força deles. Me impressionou essa intensidade e expressividade das obras de arte que pude ver, e voltei pensando que, se o mundo parar para olhar o que eles estão produzindo em artes plásticas, ninguém vai fechar os olhos.

A comida é fantástica. Frutos do mar saborosos, suculentos e grandes. Pude comer lulas e camarões de cerca de 20 cm, preparados com tanto esmero que sem dúvida estão entre os melhores pratos que já provei.

O clima é bem ameno. Lembrou-me bastante Brasília. Durante o dia peguei entre 25 a 30 graus, e à noite essa temperatura esfriava pra 18 a 25. Porém, Maputo está numa zona do Oceano Índico passível de sofrer furacões. Ano passado nenhum furacão passou pela cidade, e a estação dos furacões desse ano ainda está por começar.

Nos dois países brasileiros são queridos e bem-vindos. Acredito que você vai gostar de visitar esses países, amigo internauta, assim como gostei. Na Jamaica eles sabem pouco do Brasil (ainda estão pensando que a gente fala espanhol, entre outros), mas admiram a alegria e a cultura brasileira. Em Moçambique eles têm um contato maior com o Brasil, as televisões locais transmitem novelas brasileiras, gostam dos brasileiros, mas tem um quê de "aguardem só que nós vamos competir de igual com vocês". O que tem um lado bacana.

A propósito, na ida a Moçambique e na volta para o Brasil passei pela África do Sul. Fiquei impressionado com a forma como o país está preparado para a Copa de 2010. O aeroporto de Johannesburgo está muito acima do nível de qualquer aeroporto brasileiro, e os sul-africanos que lidam com turistas se comunicam bem em três, quatro idiomas. A gente vai passar sufoco pra oferecer em 2014 uma copa com o mesmo nível.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Paixão por Villa-Lobos

Amigo internauta,

Se você tem alguma foto de rua, praça, loja, parque, etc. de qualquer cidade, no Brasil e no exterior, com o nome Villa-Lobos, envie-a para alvaroguitar@gmail.com e a publicaremos aqui.

Vamos mostrar nos 50 anos de falecimento de Heitor Villa-Lobos que todos temos paixão por Villa-Lobos.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Concerto em Maputo, Moçambique com o Quinteto Villa-Lobos

Amigo internauta,

Em Maputo, capital de Moçambique, pra minha agradável surpresa tive a honra de dividir o palco com o Quinteto Villa-Lobos numa homenagem aos 50 anos de falecimento de Heitor Villa-Lobos. Toquei solo na primeira parte, na segunda parte o Quinteto Villa-Lobos mostrou a arte de quem há décadas é um dos principais grupos de câmara do Brasil, e no final fizemos uma brincadeirinha com o Choros no. 1.

Na foto, estou acompanhado pelos membros do Quinteto Villa-Lobos (Paulo em amarelo, Phillp em azul, Luís em amarelo, Aloísio em verde e Toninho em azul com branco), pelos responsáveis pela organização do evento (Fábio, da Embaixada do Brasil de terno, e a diretora do espaço em prateado), e por moçambicanos que prestigiaram o concerto (em branco).

Em www.alvarohenrique.com/choros1comquinteto.mp3 é possível ouvir a versão do Choros 1 que apresentamos.

Foi uma alegria imensa conviver com essas fantásticas pessoas do Quinteto Villa-Lobos, e espero revê-las em breve.

Jornal jamaicano The Gleaner publica crítica de concerto de Alvaro Henrique com a Obra Integral para Violão de Heitor Villa-Lobos

Amigo internauta,

O jornal jamaicano de maior circulação, The Gleaner, publicou nessa segunda, 12 de outubro, uma crítica sobre as apresentações em Kingston em que toquei a Obra Completa para Violão de Heitor Villa-Lobos.

Na critica, the Gleaner fala das minhas próximas apresentações ao comentar que "após deliciar a platéia jamaicana, Alvaro Henrique parte para Moçambique", aborda a importância de Heitor Villa-Lobos para a música mundial (descrito como "o músico mais influente da América Latina"), e faz comentários elogiosos da apresentação, como "na música que Alvaro Henrique tocou havia belas melodias, a vida da música folclórica e das ruas, e havia humor e drama", e "tudo foi feito com um sorriso gentil, beneficiando sua música gentil em grande parte. Enquanto ele tocava, até as crianças ficavam ouvindo em silêncio"

A matéria pode ser lida no site do jornal, em inglês. O endereço é http://u.nu/3pii3

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

instrumentos à venda

Amigo internauta,

Estou vendendo um violão 7 cordas, uma réplica de um violão do século XIX e um alaúde. Mais informações e contatos em http://www.alvarohenrique.com/venda.html

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Franz Halasz em São Paulo

Amigo internauta,

O violonista alemão Franz Halasz brindou o público paulistano com uma das suas raras apresentações. Publiquei uma resenha do concerto no site do Violão Mandrião. O link direto é http://www.violaomandriao.mus.br/the-news/158-resenha-franz-halasz-em-sao-paulo-movimento-violao.html

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Flauta e violão

Amigo internauta,

Flauta e violão é a goiabada com queijo da música. Instrumentos distintos, com características antagônicas, mas que foram feitos um para o outro.

Esse ano estou iniciando um duo de flauta e violão com André Sinico. Montamos um duo que visa mostrar a beleza da música brasileira e o olhar brasileiro sobre o "cânone do repertório". Garimpando composições encontramos um bom nome: Duo Bandeirante. Visite nossa página em www.duobandeirante.com e conheça o nosso trabalho.

Além disso, no próximo mês sairá o CD "Tropical Breeze", um álbum com composições brasileiras para quatro flautas, violão, contrabaixo e percussão que tive o prazer de gravar na Alemanha com colegas da Escola Superior de Música de Nurembergue e o professor de flauta dessa escola, Marcos Fregnani.

Estou muito feliz de voltar a tocar com flautistas, e extremamente orgulhoso desses trabalhos, em especial do que o Duo Bandeirante está plantando. Em 2010 prometemos agradáveis surpresas.

sábado, 26 de setembro de 2009

História do Violão on-line

Amigo internauta,

Foi publicado na web o resultado de um projeto de pesquisa do Curso de Música da Universidade Federal de Uberlândia que gerou uma apresentação em Flash sobre a História do Violão.

A apresentação pode ser acessada no http://www.demac.ufu.br/numut/historiadoviolao/

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Ganhador do principal concurso de violão da atualidade visita o Brasil

Amigo internauta,

A Associação Brasiliense de Violão (BRAVIO) conseguiu, graças à ajuda de diversas pessoas que frequentam os encontros dessa associação, concretizar uma parceria inédita no Brasil com a Guitar Foundation of America, sediada na Califórnia (EUA).

Graças a essa parceria, pela primeira vez o ganhador do mais importante concurso de violão da atualidade visitará o Brasil durante a sua turnê de premiação.

Em 2009 receberemos o ganhador da edição 2008 do concurso, o francês Gabriel Bianco. Gabriel fará uma apresentação única em Brasília e ministrará uma palestra em que falará como se preparou para ganhar esse concurso tão importante, dentro da programação do 35o. Encontro da BRAVIO, a ser realizado no dia 24 de outubro de 2009, no SESC 504 Sul, na EQ 504/505 sul.

A palestra terá entrada franca e será traduzida. O recital terá entrada de R$ 10 e R$ 5. Mais informações em www.bravio.mus.br

Em 2010 a BRAVIO receberá o ganhador da edição de 2009, o também francês Florian Larousse. Instituições brasileiras que tenham interesse em receber o ganhador do GFA podem contactar a BRAVIO para mais informações.

Para receber e-mails com a programação da BRAVIO, envie um e-mail para bravio-subscribe@googlegroups.com

Essa é uma ótima oportunidade de ouvir pagando um ingresso muito barato um músico de alto nível, além de poder saber sobre como ganhar um concurso altamente exigente com quem acabou de ter essa experiência. Vale a pena prestigiar, amigo internauta.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Programa de rádio sobre Juliam Bream para download gratuito

Amigo internauta,

Sidney Molina tem apresentado um programa na Rádio Cultura FM sobre o violonista Julian Bream. O programa, entitulado "O Violão na Era do Disco" revela gravações da pesquisa de doutorado de Molina sobre o músico inglês.

Para baixar os programas gratuitamente, visite o http://sites.google.com/site/ovneddblog/

Para ouvir os programas ao vivo e mais informações sobre a Rádio Cultura FM de São Paulo, http://www2.tvcultura.com.br/radiofm/

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Para estudar ritmo à primeira vista

Amigo internauta,

No http://www.practicesightreading.com encontrei um serviço interessante para quem estuda música. O site cria, aleatoriamente, exercícios de leitura rítmica à primeira vista. É possível escolher a forma de compasso e o nível de dificuldade.

Para quem quer estudar esse tema, uma boa pedida. Pena que é apenas em inglês.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

"Flores para Villa-Lobos" em São Paulo nesse dia 06 de setembro

Amigo internauta,

Nesse domingo, dia 06/09/09, às 11h, faço uma apresentação no Ciclo de Concertos Pyndorama, no Espaço Pyndorama. Na apresentação "Flores para Villa-Lobos" faço uma homenagem ao maior compositor erudito brasileiro, que faleceu há 50 anos, com miniaturas do italiano Mauro Giuliani, cada uma com o nome de uma flor, e obras do homenageado.

O Espaço Pyndorama fica na Rua Turiassu, 481, no bairro de Perdizes, em São Paulo. O ingresso custa R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Aproveitem o feriado para ir, pois o trânsito estará bem tranquilo nesse horário.

Espero rever e conhecer alguns amigo nesse domingo.

Domingo, 6 de setembro, de 2009 - 11:00
"Flores para Villa-Lobos"

Ciclo de Concertos Pyndorama
Espaço Pyndorama
Rua Turiaçu, 481 - Perdizes
Telefone 11 3871-0373
Domingo, 29 de março de 2009 às 11h
Entrada R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)


Mauro Giuliani - Seleção de Minhas Flores Preferidas, op. 46
Heitor Villa-Lobos - 5 Prelúdios; Estudos 10, 11 e 12; Choros no. 1

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Entrevista com Moacyr Teixeira Neto

Amigo internauta,

O violonista Moacyr Teixeira Neto, professor da Faculdade de Música do Espírito Santo, está lançando seu quinto CD solo.

Aproveitando a oportunidade, o entrevistei para o site Violão Mandrião. A entrevista pode ser lida em http://www.violaomandriao.mus.br/artigos/130-entrevista-com-moacyr-teixeira-neto.html

sábado, 22 de agosto de 2009

Algumas premissas para se discutir sobre política

Amigo internauta,

Brasileiro adora conversar. Quando no centro da conversa há uma garrafa de cerveja, é certo que se discutirá política. Aliás, é um hábito muito saudável, tanto conversar sobre política quanto beber moderadamente. Porém, nas conversas que ando tendo, acho que há uma falta de conceitos básicos sobre política. Aqui vão apenas alguns que chamam mais a minha atenção.

1- Democracia não se resume ao desejo da maioria

A ditadura da maioria não é democracia, é populismo. É coisa de Hugo Chavez. É impôr à força o desejo da maior parte da população sob o restante, independente da opinião da minoria.

Talvez ter vindo de uma ditadura, situação em que uma minoria impõe à força seus desejos sob a maioria, tenha causado esse mal-entendido na cabeça de alguns. Mas uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

Democracia significa um pacto de convivência entre toda a sociedade. Significa que a maioria não pode esmagar a minoria. Significa que minoria tem poder, representatividade, voz, e tem o direito legítimo de lutar pelos seus anseios e interesses.

2- A esquerda não são só mocinhos e a direita não se resume a bandidos

Lá vem os males da ditadura de novo. Realmente é complicado, no Brasil, ser a favor da direita quando a direita era apenas o braço político da ditadura. Continua complicado quando a direita ainda é representada por quem foi o braço político da ditadura. Espero que quando essa geração que mamou nas tetas da ditadura morra ou caia fora do poder seja enterrada junto essa ideia que vêm dando sustentação a políticos que se utilizam de um discurso e uma imagem de esquerda para apresentarem uma forma de governar idêntica à direita.

3- O voto

É por meio da política que instituições maiores que o indivíduo impõem mudanças à vida deste. Política, portanto, se resume mais a que ações são tomadas que quem foi o autor destas. Portanto, a participação não pode se resumir a apenas escolher quem serão os protagonistas dos próximos quatro anos, mas em acompanhar e procurar interferir nas ações que eles irão tomar.

A pessoa que não vota mas procura se comunicar com políticos e transmitir seus anseios tem uma participação política mais intensa que a que sempre comparece na eleição e no restante do tempo está preocupado apenas com o que acontece na novela ou com o jogo do próximo domingo.

Votar não é participar da política. É só escolher os principais personagens que participam desta.

4 - O que mata o Brasil são os analfabetos, nordestinos, pobres, etc.

É terrível que no Brasil haja analfabetos, miseráveis, incultos, e realmente isso é um problema grave. Mas é hipócrita e idiota achar que a culpa dos males da nação está justamente na camada mais explorada do país. É dizer que a vítima é a responsável pelo crime que sofreu, não o bandido.

Hipoteticamente falando, é verossímil imaginar que o voto dos que estão em situação de risco tão grande que consideram usar o voto como mercadoria para suprir suas necessidades básicas é a fonte da escolha de maus políticos. Mas a prática mostra que a coisa não é bem assim. Quando o estado de São Paulo elege como deputado mais votado um notório desperdiçador de dinheiro público (estou gentil hoje) como o Maluf, o que leva pro congresso não só o próprio, mas vários coleguinhas de igual estirpe via quociente eleitoral, não dá pra dizer que só o nordeste é irresponsável.

Especialmente no estado em que voto, no DF, tenho acompanhado quanto políticos associados à corrupção ganham em zonas eleitorais de alto poder aquisitivo. Ao contrário do que a classe média pensa, o preferido dos miseráveis também parece ser o queridinho dos ricassos. Ah, mas criticar milionário pega mal, o bom é falar mal de quem passa fome.

5 - É injusto que um deputado num estado se eleja com poucos votos e no outro com milhares

Essa vai especialmente para os paulistas. Eles adoram falar isso numa tentativa desesperada de obter ainda mais poder político pra si, pouco se importando que eles estão tirando o pouco poder político de pessoas que são muito mais dependentes do estado.

Porém, o deputado que se elegeu com menor número de votos na história recente veio exatamente do estado de São Paulo. Em 2002, quando Enéias foi o deputado mais votado desse estado, o quociente eleitoral trouxe com ele mais alguns coleguinhas de partido. Um desses não teve 300 votos. Com 300 votos não é possível se eleger deputado estadual em qualquer unidade da federação. Mas no estado de São Paulo, foi possível para se eleger deputado federal. O voto de menos de 300 paulistas foi mais importante que o voto de milhares de eleitores de outros estados.

Há outras ideias que acho que precisam ser mais claras para as pessoas que gostam de falar de política, mas essas são apenas as que me chamam mais a atenção, amigo internauta. Espero que elas contribuam para discussões mais sadias. E, acima de tudo, que as pessoas não fiquem apenas no discurso. Se o povo brasileiro se mobilizasse para a política com a metade do ardor com que se manifesta sobre a seleção brasileira, teríamos um país em que os governantes seriam tão bons na gestão pública quanto nossos craques dominam a bola.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Entrevista com Alvaro Pierri publicada no site do Violão Mandrião

Amigo internauta,

Uma entrevista que em 2008 o violonista uruguaio Álvaro Pierri me concedeu foi finalmente publicada, após recusada por duas revistas. O material está no http://www.violaomandriao.mus.br/the-news/121-entrevista-com-alvaro-pierri-inedita-concedida-em-2008.html

Foi um prazer falar com esse xará, um dos maiores violonistas da atualidade, que divide seu tempo entre Viena, Montreal e as diversas cidades que ele se apresenta. Já dividiu o palco com grandes músicos, como Leo Brouwer e Astor Piazzolla, e continua engrandecendo o mundo da música.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Morre a esquerda brasileira

Amigo internauta,

Se um dia a história selecionar um dia para marcar a morte da esquerda brasileira, provavelmente será o 19 de agosto de 2009.

A forma como o PT livrou a cara do Sarney no Conselho de Ética marca o enterro definitivo de tudo o que ser "esquerda" poderia significar.

O que nos resta é apenas uma geração de ex-sindicalistas mamando na teta do governo. Todos os companheiros viraram coronéis.

A gente como eu, que sempre votou na esquerda, só resta uma alternativa: www.forasarney.com.br

domingo, 16 de agosto de 2009

www.violaomandriao.mus.br

Amigo internauta,

Estou escrevendo textos sobre violão no www.violaomandriao.mus.br. Os artigos postarei também aqui, mas divulgação de eventos e resenhas de recitais e gravações serão publicadas apenas lá. Entrevistas e outros textos mais provavelmente apenas indicarei aqui o link.

Foi com muita alegria que recebi o convite para escrever nesse site. Conheço-o já há alguns anos, e é uma honra poder colaborar com esse site dedicado ao violão erudito.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Estou no twitter

Amigo internauta,

Gostaria de convidá-lo para me acompanhar no twitter. Minha conta é http://twitter.com/alvaroguitar

Estou gostando do formato "enxuto" do twitter, e uma das utilidades mais legais é poder divulgar eventos culturais com agilidade.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Envio de partituras - BRAVIO homenageará os 50 anos de Brasília

A Associação Brasiliense de Violão (BRAVIO) quer homenagear os 50 anos de Brasília e os 5 anos da entidade, a serem celebrados em 2010.

Pedimos a todos os compositores que escreveram obras para violão solo que homenageam a capital federal a enviar partituras para bravio@bravio.mus.br , de preferência em formato pdf. Obras de compositores nascidos ou residentes em Brasília são também bem-vindas, bem como qualquer obra inédita escrita para a ocasião.

As partituras serão enviadas para os 11 violonistas que farão recitais nos eventos da BRAVIO em 2010. Cada artista selecionará ao menos uma delas para tocar em sua apresentação.

Grato,
BRAVIO
www.bravio.mus.br

domingo, 2 de agosto de 2009

Gilberto Dimenstein, um bem-intencionado que não vê o todo.

Amigo internauta,

Em matéria recente na Folha de São Paulo ( http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/gilbertodimenstein/ult508u600784.shtml ) e em comentários na Rádio CBN o jornalista Gilberto Dimenstein têm desqualificado o que promete ser a melhor política cultural da década, o Vale-Cultura.

A crítica dele, pelo que pude entender, é baseada em dois principais pontos: ele considera inadequado que esse valor venha a ser utilizado para consumir pagode, funk, sertanejo e livros de auto-ajuda; e crê que os alunos da escola pública são as únicas pessoas capazes de escolher bem os produtos culturais, pois por serem alunos consumiriam produtos culturais relacionados à educação.

Sou músico erudito, e compartilho da preocupação do Dimenstein em incentivar as pessoas a entrar em contato com manifestações culturais mais ricas e sofisticadas. No entanto, não podemos em hipótese alguma desqualificar qualquer manifestação cultural produzida no Brasil. Precisamos atrair os brasileiros a conhecer mais o melhor da sua própria cultura, possibilitar que artistas vivos continuem produzindo arte da maior qualidade possível, mas nunca considerar menor qualquer manifestação cultural, por melhor que sejam as intenções. Toda manifestação cultural representa uso, costumes, anseios e o simbólico de um grupo social. Portanto, não há qualquer diferença entre perseguir o sertanejo e seus admiradores, por exemplo.

Além disso, todo produto cultural precisa de toda uma cadeia produtiva para chegar ao consumidor final. Quando elos da cadeia produtiva ficam mais fortes, todas as manifestações culturais ganham, inclusive as que Dimenstein possa considerar as únicas dignas de apoio governamental. Por exemplo, a venda de livros de auto-ajuda pode permitir que editoras mais fortes possam lançar livros cujo retorno imediato de vendas seja baixo, ou que as livrarias com mais frequentadores possam incluir nas estantes uma maior variedade de títulos. Em diversos estados, só há estúdios de gravação com os equipamentos que músicos eruditos como eu precisam para gravar Bach e Beethoven porque eles são financiados por bandas de rock, axé, pagode, funk, sertanejo ou mesmo por empresas de jingles.

Um dos motivos pelo qual creio que as pessoas consomem pouca cultura é a simples falta de hábito, ou insegurança. Para essas pessoas que se acham indignas para ir a certos espetáculos, ler certos livros, ir a certos teatros, não é suficiente apenas prover eventos gratuitos (ou, como Dimenstein prefere dizer, "catraca livre"), é preciso dar um incentivo. Creio que oferecer a essas pessoas um valor que só pode ser gasto em cultura pode dar o empurrãozinho que falta para elas se tornarem frequentadores assíduos de teatros, livrarias, salas de concerto, etc.

Quanto à argumentação sobre educação e cultura, realmente não consigo entender qual é o ponto do Dimenstein. Se ele pensa que a escola e os professores vão influenciar diretamente o que estudantes de escola pública ouvem, lêem, e assistem com força mais intensa que os próprios colegas e a mídia, ele está equivocadíssimo. Especialmente os alunos com idade suficiente para realmente escolher que arte querem apreciar se unem em tribos em que o que eles ouvem e lêem é o principal fator que determina a identidade de grupo. E as tribos que há são justamente a do funk, a do pagode, a do rock, a do sertanejo, a do RPG, a do mangá, a do tecno, etc. Ainda não vi por aí em qualquer escola de primeiro e segundo grau a turma da Bossa-Nova, a da música erudita, a do parnasianismo, ou a do modernismo verde-amarelista.

Por fim, embora Dimenstein não tenha dito isso diretamente, não podemos deixar de notar que várias pessoas que concordam com ele crêem que "o povo" é idiota e "a elite" é sábia. Quem é que está gastando R$ 500 em abadás para ouvir bandas de axé? Ou comprando ingressos para ouvir Chitãozinho e Xororó no Credicard Hall? Será que alguma vez ele frequentou o estacionamento da USP ou outra universidade e prestou atenção que tipo de música e que tipo de livros estão ouvindo e lendo os universitários, inclusive os de pós que já ocupam posições de poder?

Gilberto Dimenstein têm colaborado para incentivar as pessoas, especialmente aos paulistanos, a consumir produtos culturais da melhor qualidade possível. Apesar disso, sua visão sobre o Vale-Cultura parece demasiado míope, e suas sugestões tornariam-no mais fraco, mais pobre, beneficiando um menor número de pessoas, e contrário à diversidade da cultura feita no Brasil.

sábado, 1 de agosto de 2009

Vale-cultura e mudanças na Lei Rouanet

Amigo internauta,

O Ministério da Cultura têm divulgado duas iniciativas que pretendem melhorar a produção e o consumo cultural no Brasil.

O primeiro deles são mudanças na Lei Rounet que já precisavam ser feitas há dez anos, mas que ministros anteriores não deram a devida atenção. Coisa natural quando um beneficiado pelas distorções da lei ocupa a pasta.

Da forma como a lei Rouanet está, são beneficiados com verba pública quase principalmente artistas que não precisam dela, ou empresas que naturalmente patrocinariam certos projetos e artistas em função de seu plano de marketing. Trocando em miúdos: quem não precisa de dinheiro público é quem ganha, e quem precisa continua sem.

Além disso, a burocracia é tão complicada que intermediários se tornaram uma obrigatoriedade. Mais que isso, com frequência esses intermediários ganham mais que o próprio artista.

Embora tenha procurado no www.cultura.gov.br, não consegui encontrar informações detalhadas sobre seriam as mudanças. A única informação pertinente que encontrei é que não haverão mais projetos com 100% de isenção fiscal, e terão mais faixas de desconto (de 30% a 90%). A seleção de em qual faixa de isenção o projeto será enquadrado dependeria de parecer do MinC, e teria relação direta com a acessibilidade daquele produto cultural. Aguardemos mais informações.

Mas uma novidade têm ocupado os holofotes: o vale-cultura, que funcionaria de forma similar ao vale-transporte e o vale-alimentação. Sua adoção seria facultativa, e o empresário que participasse teria desconto no imposto de renda. O trabalhador ganharia um cartão (como os de banco) com valor máximo de R$ 50 mensais.

Não consegui encontrar informações detalhadas, no entanto, de como os artistas poderiam vender para usuários do vale-cultura. Por exemplo, não entendi como um músico que está vendendo CDs independentes, um artista de rua que vende quadros, ou mesmo uma banda que organiza um show por conta própria poderia aceitar vale-cultura como forma de pagamento. Aparentemente, esse projeto parece privilegiar o consumo de produtos de empresas culturais, como cinemas, livrarias, teatros, e não o próprio artista.

Porém, parece a melhor iniciativa cultural do governo atual. A produção cultural, apesar dos pesares, não está tão mal, e já há muito tempo há um grave problema no consumo dos produtos culturais. A iniciativa visa incentivar e dar oportunidade a um número maior de brasileiros apreciar a produção artística em nosso país.

Aparentemente, todas essas iniciativas contam com a participação de diversos artistas na sua elaboração. Pode ser ingenuidade minha, mas estou confiante que melhorias vão sair desses projetos. Não acredito, no entanto, que o resultado será o ideal ou o mais adequado. Pra atingir o ideal, teria de ser algo feito num governo menos centralizador.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

III Festival da BRAVIO

Amigo internauta,

Aconteceu nesse último fim-de-semana, dias 25 e 26 de julho, o III Festival da Associação Brasiliense de Violão. Como nos anos anteriores, o evento foi um ponto-de-encontro para amantes do violão de todo o país, e proporcionou oportunidades para amantes da música se encontrar e trocar ideias.

Fez parte do festival o III Concurso Eustáquio Grilo, nomeado em homenagem ao "patriarca" do violão na capital federal. Esse ano infelizmente o concurso contou com diversas desistências, porém os candidatos que subiram ao palco apresentaram uma qualidade musical equivalente aos dos anos anteriores.

A violonista francesa Elodie Bouny venceu o concurso. Márlou Peruzzolo Vieira, gaúcho residente em Goiânia, ficou em segundo lugar e o mineiro Gustavo Freitas completou o pódio. No júri, Alessandro Borges, Alessandro Soares, Antoon Vanderboorgh, Charles Roussin e Felippe Maravalhas.

Os recitais ficaram a cargo de André Moreira Rodrigues, ganhador do II Concurso Eustáquio Grilo e do belga Antoon Vanderboorgh, ganhador do Concurso José Tomas - Villa de Petrer, realizado na espanha. Os dois brindaram a platéia do SESC 504 Sul com um recital impecável, de bom gosto e qualidade bem acima da média.

Foi um prazer participar da organização desse evento, e voltar a participar da "família BRAVIO". Melhor ainda ver como a entidade têm melhorado em alguns aspectos, e perceber que ela está no rumo certo em direção à consolidação do violão instrumental na capital.

A Associação Brasiliense de Violão agradece a todos que permitiram a realização desse evento: SESC 504 Sul, SESC 913 Sul, Fundação de Violão PIMA, Concurso José Tomás - Villa de Petrer, Rafa Music, Centro Cultural Dragão do Mar, bem como a todos que prestigiaram o evento.

Já te convido de antemão, amigo internauta, pra próxima edição, que deverá ocorrer no último fim-de-semana de julho de 2010!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Rádio Cultura FM de São Paulo volta a transmitir programa sobre violão

Amigo internauta,

Fiquei muito feliz com o seguinte e-mail do violonista Sidney Molina, um dos membros do Quaternaglia:
Estreia no dia 5 de agosto, quarta-feira às 20h, "O Violão na Era do Disco: a arte de Julian Bream", uma série de programas apresentados pelo violonista Sidney Molina pela Rádio Cultura FM de São Paulo (103,3 KHz). A série é dedicada à discografia do grande violonista inglês, e está baseada em tese de doutorado defendida na PUC-SP em 2006. Serão 17 programas de agosto a novembro, sempre às quartas-feiras 20h.
Com esse programa, a Rádio Cultura FM de São Paulo, provavelmente a única rádio do Brasil dedicada à música erudita, faz justiça e volta a incluir um programa exclusivo sobre o violão na sua grade.

Assim como ficamos decepcionados com o fim do programa Violão, com Fábio Zanon, nos alegra ver essa rádio voltar a reconhecer o papel do violão dentro do cenário da música erudita brasileira. Acho que seria de bom tom, portanto, enviar mensagens para o e-mail falecom@culturafm.com.br manifestando nossa alegria.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Flauta Mágica de Mozart, filmada por Ingmar Bergman

Amigo internauta,

Ingmar Bergma, um dos maiores cineastas de todos os tempos, conhecido principalmente pelos filmes Luz de inverno, O Sétimo Selo, O Silêncio e Persona, filmou a ópera A Flauta Mágica, de Wolfgang Amadeus Mozart.

É uma montagem que me agradou bastante, e ótimas interpretações. Apesar da obra ter sido cantada e falada em sueco, as legendas em português estão bem feitas.

Clicando em http://cinemacultura.blogspot.com/2009/04/flauta-magica-1975.html é possível ver essa montagem. Recomendo a utilização do programa 7zip para juntar os arquivos. 7zip é um programa gratuito que pode ser baixado em diversos sites, como no www.baixaki.com.br

São poucas as oportunidades que temos de ver um gênio do cinema filmando uma obra de um gênio da música, com intérpretes muito bons, amigo internauta. Aproveite!

sábado, 18 de julho de 2009

Voltando pra casa

Amigo internauta,

Um ano acadêmico passa muito rápido. Parece que cheguei na Alemanha na semana passada, e em menos de uma semana estou de novo no Brasil.

Foi uma experiência gratificante, que me enriqueceu bastante. Além de aprender mais sobre música, e dominar melhor o violão, nesse ano pude melhorar bastante em diversos campos da minha vida.

Na volta, pretendo morar em São Paulo. Quero dar aulas nessa cidade, e compartilhar o que pude aprender nesse tempo. Para mais informações sobre as aulas e preços, clique em http://www.alvarohenrique.com/aulas.html .

Também estou com algumas ideias bacanas de apresentações musicais a realizar, e ainda nesse ano vou iniciar alguns projetos que deverão estar prontos no início de 2010. À medida que as coisas forem se concretizando, vou avisando.

Agradeço muito a todas as pessoas que me ajudaram nesse ano. André Simão, Henrique Rebouças, Lucas Imbiriba, Franz Halasz, Nico Apiolaza, Andrey Parfinovic, Iva Nezic, Marcos Victora, Alex Sanchez, Débora Halasz, Herbert Bittl, Marcos Fregnani, Yoko Morita, além da minha família e a da minha namorada, são alguns nomes. Peço desculpas aos demais que eventualmente deixei de citar acima.

Naturalmente nesse retorno há temores e esperanças. Espero que prevaleçam as expectativas positivas, e que possa ter a oportunidade de compartilhar as experiências e informações que possuo com as pessoas do meu país.

domingo, 12 de julho de 2009

Site da Associação Brasiliense de Violão - BRAVIO

Amigo internauta,

A Associação Brasiliense de Violão (BRAVIO) agora tem um site próprio. O endereço é www.bravio.mus.br

No novo site já é possível ver informações sobre o "III Festival da BRAVIO", que ocorrerá nos dias 25 e 26 de julho de 2009 em Brasília, DF.

O festival terá em sua programação:
• Recital com André Rodrigues (Brasil) – Ganhador, em 2008, do “II Concurso da BRAVIO” (Brasil)
• Recital com Antoon Vandeborght (Bélgica) - Ganhador, em 2008, dos concursos "Villa de Aranda" e "José Tomás - Petrer" (Ambos na Espanha)
• III Concurso de Violão Eustáquio Grilo

Uma boa dica pra quem gosta de música.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Sobre os últimos dias no blog

Amigo internauta,

Vêm ocorrendo uma falha nas publicações de mensagens do blog que dificultam a atualização periódica das postagens. Embora esse problema ainda não tenha sido resolvido, espero que as coisas se normalizem em breve.

Estou repleto de atividades atualmente, pois estou terminando meu curso em Nurembergue e tenho de planejar minha mudança da Alemanha para o Brasil. Estou devendo textos sobre música e violão, que vão voltar a aparecer na próxima semana.

Em breve voltamos à programação normal, amigo internauta.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Um pouco sobre Brasília

Amigo internauta,

Separei alguns vídeos sobre a capital do Brasil, Brasília. O primeiro serve como uma boa introdução, e traz um breve relato da história da cidade. O vídeo foi produzido pela TV Escola.



Uma câmera num carro e uma ideia simples na cabeça: filmar o que seria um pequeno passeio em Brasília é o que mostra o vídeo abaixo.



Uma compilação de fotos de uma das coisas mais belas que a Capital da Esperança oferece, seu céu:


E ainda pode ficar melhor. A esquadrilha da fumaça faz um belo show nesse céu maravilhoso.


Por fim, clicando nesse link é possível baixar um vídeo produzido pela TV Câmara que mostra a iluminação de Natal na capital.

Quando você visitará essa bela cidade, amigo internauta?

sábado, 4 de julho de 2009

Congressista brasileiro é dos mais caros do mundo

Amigo internauta,

Segundo matéria da Folha Online ( link ), o preço pago pelo cidadão brasileiro para manter um congressista é o mais caro dentre os países estudados.

São necessários mais de 80 brasileiros para pagar o custo de um parlamentar. Na Inglaterra, apenas 12.

Se considerarmos que o Brasil vive uma corruptocracia plena, está na hora de discutir o fechamento do Congresso, a total inelegibilidade dos atuais mandatários do poder, e / ou maneiras da população ativamente punir um político, de preferência durante o mandato.

Já ficou claro que a ideia de simplesmente votar em outro candidato não resolve. A falha está no sistema, e as pessoas que estão nele envolvidas fazem pouca diferença. O Brasil é um república corruptocrática, não democrática, e a eleição de qualquer político invariavelmente vai produzir corrupção e mau uso da verba pública.

Uma alternativa é a adoção do "voto contra". O eleitor que quer punir um político pode votar contra esse candidato. Cada voto contra cancelaria um voto a favor.

Essa seria uma forma do cidadão brasileiro protestar de verdade. O voto branco e o nulo ajudam a eleger os mesmos de sempre, e não há qualquer perspectiva que novos políticos poderiam ser melhores que os atuais.