A Fundação João Mangabeira, órgão de formação e formulação política ligada ao Partido Socialista Brasileiro vai disponibilizar no site da TV João Mangabeira, www.tvjoaomangabeira.org.br nesta quinta-feira o projeto “Viva Suassuna”. Trata-se de uma linha do tempo sobre Ariano Suassuna. O endereço traz citações, documentos, momentos, músicas, poesias e obras de teatro, histórias inéditas do artista desde a infância até o falecimento, em julho do ano passado..
Para ilustrar a linha do tempo foi convidado o xilogravurista pernambucano, J. Borges a quem Suassuna chamava de “melhor gravador do Nordeste”. O site disponibilizará ainda o curta-metragem “A peleja do sonho com a injustiça” que conta vida, obra e o pensamento social de Ariano Suassuna, um defensor do povo nordestino e de seus direitos. “O Ariano foi muito importante na afirmação da identidade do PSB. Poucos conhecem sua militância política e sua influencia no nosso partido. No dia que completa um ano de sua morte, a Fundação João Mangabeira quer homenageá-lo fazendo um registro de sua atuação na vida cultural e política brasileira”, lembra Renato Casagrande, presidente da Fundação e ex-governador do Espírito Santo.
Suassuna militante - A ideia do projeto “Viva Suassuna” é apresentar, através do acervo da FJM, três facetas de Ariano: o artista, conhecido do público pelas suas histórias fantásticas; o indivíduo, pai de seis filhos, casado toda a vida com a mesma mulher, Zélia de Andrade Lima e o militante socialista.
A militância foi à face menos conhecida do escritor paraibano que se autodenominava um realista esperançoso. “Eu sei que é muito difícil realizar o sonho socialista que é o meu de muito tempo, mas sei também, que é possível realizar”, dizia Suassuna.
Entre outros cargos políticos, Suassuna foi assessor especial de governo de Eduardo Campos em Pernambuco e dizia que o político era o mais brilhante que ele já havia conhecido. “Ele é de uma capacidade de articulação que você não pode imaginar. Outra coisa: é paciente, é obstinado. Ele tem todas as qualidades de um político”, afirmou o escritor em entrevista.
Quando Suassuna faleceu, Campos, então candidato à presidência, interrompeu todos seus compromissos para visitar o corpo do amigo, que era presidente de honra do Partido Socialista Brasileiro (PSB).
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