quinta-feira, 4 de junho de 2009

Voo AF 447

Amigo internauta,

Dois colegas estão entre as vítimas do voo AF 447. O maestro Sílvio Barbato foi regente da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, em Brasília, e o assisti dirigindo essa orquestra dezenas de vezes. A última vez que o encontrei foi há cerca de 8 meses, quando ele regeu obras de Villa-Lobos para orquestra de violoncelos no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília.

Juliana Aquino foi minha colega de curso da Universidade de Brasília (UnB), aonde estudamos música. Tive uma namorada que residiu temporariamente na casa dela. Lembro que, à época, Juliana estava arrecadando fundos para gravar seu primeiro CD.

Quando as primeiras notícias do acidente aéreo chegaram, era inevitável lembrar da série de TV Lost. Avião desaparecido, no meio do oceano, sem rastros... Na minha ingenuidade, prefiro pensar que esse tenha sido o destino deles.

Mas minha cabeça não me faz esquecer dos cinco estágios do luto, cujo primeiro deles é justamente a negação.

Meus sentimentos à familia da Juliana, do maestro Barbato e de todos os demais passageiros.

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