quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

2009: um ano pra comemorar

Amigo internauta,

Sim, 2009 deixou a desejar. Mas ainda assim foi um ano muito positivo pra mim, e gostaria de compartilhar com você algumas das alegrias que vivi.














Foi um ano que começou comigo morando em Nurembergue, na Alemanha. O inverno no início de 2009 foi bem rigoroso, e atingiu -20 graus nessa cidade. Essa foto foi tirada do apartamento em que morava.


Mas Nurembergue não é só inverno. Na primavera pude ver um céu que surpreende até um brasiliense pela beleza.


2009 me proporcionou muitas alegrias no campo pessoal. Fiz muitos bons amigos, e diversos deles contribuíram para que nesse ano eu tivesse alguns dos meses mais felizes da minha vida. Foram eles os principais responsáveis por fazer desse ano tão especial.

Seja em Salvador, com João Bosco, a esposa e Pedro;

na Alemanha, com colegas músicos de diversos instrumentos (há na foto flautistas, pianistas, violonistas, alaudistas, além de violonistas);

com os colegas de curso da Alemanha, a maioria violonistas;

com os alunos da turma do outro professor de violão na mesma faculdade, Thomas Königs;

com professores e alunos de outros instrumentos;


ou mesmo com colegas do Brasil que também passaram por Nurembergue, foi um ano em que os amigos fizeram-no tão especial e feliz pra mim.

Estava estudando com Franz Halasz, que me proporcionou muitos conhecimentos e uma base mais sólida para tocar bem o violão. A Débora Halasz, pianista e esposa do Franz, também me deu aulas e os dois me marcaram muito positivamente. A única queixa que posso fazer é que seria muito bom poder ficar mais tempo aprendendo com os grandes músicos que eles são.

Esse ano o Franz veio tocar no Brasil após terminar o curso com ele, e foi muito bacana poder recebê-lo aqui. Nessa ocasião, acabei comprando dele um violão que representa muito bem o violão que sempre busquei. Você sabe, amigo internauta, a gente sempre arruma uma coisinha pra achar que deveria ser melhor, mas a verdade é que estou muito contente.


Uma das coisas mais bacanas de estudar com o Franz foi que, além de boas aulas, ele traz grandes violonistas para ministrar masterclasses e enriquecer ainda mais nossos conhecimentos. A masterclass de Pavel Steidt, um especialista em repertório do século XIX, foi muito boa e mudou bastante minha forma de ver o repertório clássico-romântico e me apaixonar ainda mais por Mauro Giuliani.

O próprio país também proporciona muitas chances de aprendizado. E inevitável compreender melhor o violão após, por exemplo, visitar o Germanisches Museum,

ou visitar igrejas e castelos.

Claro que tive um pouco de saudade do Brasil. Mas os amigos diminuem qualquer melancolia.

Além disso, minha namorada foi à Alemanha me visitar, o que ajudou bastante a diminuir a saudade.

De volta ao Brasil, nada de sossego. Cheguei a poucos dias do II Festival da Associação Brasiliense de Violão, entidade que participo da diretoria desde a fundação. Foi muito bom chegar da Alemanha e visitar minha cidade natal e contribuir para o sucesso desse evento.

Foi ótimo dar um apoio para o Antoon Vandeboorght, que tocou no festival, bem como para os demais violonistas que recebi esse ano, como o Gabriel Bianco. Também fiquei contente com o andamento do II Concurso Eustáquio Grilo. Na foto abaixo, Márlou Peruzzolo, segundo colocado no concurso, com o Antoon ao centro.


Profissionalmente, podia ser melhor, mas não tenho do que reclamar. Em abril participei da gravação de um CD de música brasileira num grupo grande (quatro flautas, contrabaixo, percussão e violão), que foi lançado na Alemanha e Suíça, chamado "Tropical Breeze";

Pude tocar em algumas cidades que já queria visitar há muito tempo, como Natal, que contou com uma boa divulgação, inclusive com entrevista para a TV;

Pude compartilhar meus conhecimentos com músicos que cursam o ensino superior em música, como na UFRN, com a ajuda do professor João Raone;

tive a oportunidade de tocar em países que poucos violonistas brasileiros visitam, como Moçambique e Jamaica, com uma recepção muito positiva;

e consegui preparar alguns alunos pra fazer um belo recital de fim-de-ano, com um resultado musical muito bom.





Alguns projetos também ficaram na incubadora, e eclodirão ao longo de 2010. Um projeto de gravação, estréia de novas obras, formação de duos, enfim, espero ter podido plantar algumas ideias para um 2010 ainda melhor.

Muito obrigado a todos que dividiram tantas coisas boas nesse ano, e desejo a todos um 2010 com muito mais alegrias!

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