quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Máximas de meu pai

Amigo internauta,

Meu pai, Antônio Alves dos Santos, nasceu em Ibipira, um município no sul do Maranhão. Mudou-se para Brasília nos anos 1970, aonde começou a trabalhar como instrutor de auto-escola e depois virou motorista. Um àvido leitor, ao longo de seus 53 anos de vida ele escreveu alguns textos que compartilharei com vocês nesse blog.

Abaixo seguem algumas máximas que ele repetia à exaustão. Duas ou três eram faladas com tanta frequência que seus colegas de trabalho já a tomavam como um bordão. São conselhos que revelam um pouco do seu ponto de vista sobre o mundo.

"Cabeça vazia é morada do cão.

Só se tira o chinelo quando se chega na beira do rio.

Boa romaria faz quem em casa fica em paz.

O melhor amigo do homem é o cachorro, porque não conhece dinheiro.

A isca é menor do que o que pretendemos pegar.

Na vida só não tem jeito pra morte e olho furado.

O que frusta o ser humano não é o impossível, é o possível não alcançado.

É difícil quando se tenta mudar algo e não conseguimos. E o mais frustrante é quando não aceitamos as diferenças.

A sorte do egoísta é viver sem preocupações. Seu destino é morrer sem afeto.

A sabedoria consiste em o ser humano ter noção dos seus limites, em especial a sua ignorância.

A arte de viver se compõe em 90% na capacidade de se conviver com pessoas que não se pode suportar.

Enquanto égua parir cavalo, São Jorge não anda a pé"

Antônio Alves dos Santos (Antônio Biluca) - *19-07-1951 +10-10-2004

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